sábado, 4 de julho de 2015

Embalos de sábado à noite

     Alô, galera!

   Pensando em dar uma diversificada aqui no blog, topei com essa ideia. Aos sábados, postarei algo mais leve, uma bocada no universo cultural tão variado que nos rodeia. Ao mesmo tempo, como boa historiadora novata que sou, esse quadro será uma declaração de amor à História. Pois, a História é a arte do contexto, e aqui eu vou exercitá-la. Junto com o vídeo, a música, a produção que eu escolher para o dia, colocarei também um pouquinho do seu enredor, o pano de fundo que é sempre interessante conhecer, até para melhor conhecer e entender a obra.
     Espero mesmo que gostem; e sugestões e comentários são sempre bem-vindos!

     E para começar, dois clássicos da era do disco, parte da trilha sonora do filme que dá nome ao quadro.
                                                                  
            
 
                                                           
                                                              

    "Stayin' alive" e "You should be dancing" são canções da banda Bee Gees, ícone de seu tempo, conhecida até hoje por ter nos dado alguns dos mais marcantes hits da discoteca.   
     Elas dão não só o tom do filme, como também de sua época: a juventude norte-americana do final dos anos 70 estava perdida. A recessão em que o país se encontrava gerava desemprego e insegurança; a vergonha da Guerra do Vietnã era incômodo recente no brio das pessoas; os ventos da cultura hippie sopravam fortes, questionando a guerra, pregando sexo livre e uso de drogas como elementos de liberdade. Muitos jovens mergulhavam nos dois, e na dança, como forma de escape às durezas de sua realidade e ao desnorteamento quase existencial que viviam.

     Tony Manero, o protagonista do filme, encarna tudo isso em seu personagem, vive toda essa história, e é curioso perceber como, com todas as adversidades, é na dança que ele se encontra.
     Entre outros, esses são alguns aspectos do cenário em que o filme e suas músicas se situam. Pontos dos quais, numa primeira vista e ouvida, às vezes nem nos damos conta - porque também envolvidos nessa batida que é uma delícia!
    

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